O IG Empregos, canal de Empregos do portal IG, entrevistou o prof. Marcelo Miyashita sobre o temaetiqueta nas redes sociais. Leia a matéria na íntegra.
Perfis profissional e pessoal devem estar separados, diz consultor
Maria Carolina Nomura, iG São Paulo
Se você está conectado nas redes sociais, sejam elas profissionais ou pessoais, é muito provável que você tenha recebido dezenas de convites para integrar a rede de pessoas com as quais não tem contato, ou tem muito pouco.
O que fazer, então, uma vez que você não quer parecer indelicado ao recusar um convite? O consultor Marcelo Miyashita, da Miyashita Consulting e professor de Networking, explica que, antes de mais nada, é preciso compreender as características de cada rede social.
“O Orkut, por exemplo, é uma rede social pessoal. Portanto, eu, pelo menos, só adiciono quem conheço, ou é meu amigo ou parente. Se adicionar um contato profissional é de alguém que sei quem é. Quem não conheço, simplesmente não aprovo”, comenta.
Perfil de rede – Miyashita diz que é preciso compreender também qual é o posicionamento de cada um frente à rede. Se a pessoa considerar o Facebook como uma rede de contatos profissionais, poderá adicionar todas as pessoas – mesmo as não conhecidas – para aumentar a gama de networking. “Contudo, a descrição do perfil também deve ser profissional”, alerta.
Dessa forma, afirma o consultor, a etiqueta deverá condizer com a maneira pela qual a pessoa se movimenta nessas redes. Em sites como o LinkedIn ou Plaxo, mais voltados à rede de contatos profissionais, é recomendado que a pessoa adicione todas aquelas que a convidam.
Contatos – “O networking funcionará mais porque quanto maior a rede, maior a probabilidade de se gerar negócios. No início da carreira, a pessoa é mais ajudada por amigos e parentes. Mas depois de dez anos esses amigos serão aqueles que circulam no mesmo meio, por isso, a chance de ajuda é menor”, explica.
Um estudo da consultoria americana Challenger, Gray and Christmas, realizado em 2008, apontou que a utilização de redes sociais é o segundo método mais utilizado por recrutadores para buscar profissionais. O primeiro é o networking.
Menos é mais – Mas quantidade não necessariamente significa qualidade. Outro estudo da Deloitte LLP Center for the Edge, nos Estados Unidos, revelou que redes de contato muito extensas não ajudam as pessoas a desenvolverem os relacionamentos que realmente pesam. O importante é, de fato, estabelecer um relacionamento, conhecer as pessoas e oferecer ajuda.
Para Marcelo Miyashita, uma forma de ajudar é dar atenção, feedback, mostrar que aquela pessoa é importante. “As pessoas devem responder, por exemplo, às postagens que são deixadas em sua rede. Não retornar esses recados pode ser considerado falta de educação, muito mais do que não responder um e-mail”, conclui.
IG Empregos, dia 11/03/2010 em http://migre.me/nLA3 |
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